Por que pensais mal em vossos corações?” (Mateus 9.4)
Jesus entendia que acima da saúde física de um homem, deveria estar à saúde espiritual. Por isso, ao encontrar-se com o paralítico em Cafarnaum, Jesus tratou da ferida que ele tinha em sua alma, afirmando que os pecados dele estavam perdoados. O Mestre tratou de cuidar do lado que realmente importava para a salvação daquele homem, tratar suas feridas espirituais. Cristo sabia exatamente onde estava a maior dor daquele homem.
Porém, neste contexto, os escribas diziam que Jesus estava blasfemando, pois ao atribuir a si a capacidade de perdoar pecados, estava se comparando a Deus. Aqueles homens buscavam seguir uma religiosidade rígida, observando cada detalhe das leis morais, mas eram incapazes de ter amor e compaixão pela vida das outras pessoas. Jesus havia percebido que o principal problema daquele homem não era a doença física, mas a espiritual.
Os escribas não estavam preocupados com quem Jesus dizia ser, mas com o que ele acabara de fazer ao iniciar um processo de purificação daquele homem sem as prerrogativas sacerdotais. Eles acreditavam que as autoridades religiosas podiam providenciar a expiação adequada para os pecados dos homens, mas Jesus não representava a instituição religiosa, por isso não deveria ter proferido aquelas palavras. A resposta às críticas daqueles homens foi a ordem de Jesus para que o paralítico deixasse o leito: “E, levantando-se [o paralítico], foi para casa [curado da doença física]”.
Facebook Pr Marco Feliciano
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